quinta-feira, outubro 07, 2010

«Mas o melhor do mundo são as crianças,\flores, música, o luar, e o sol, que peca.»

O melhor do mundo? Vivemos num mundo tão imundo, de tal forma cruel e atróz, que se me afigura difícil responder à questão... Não obstante, também existem coisas boas, caso contrário a vida seria algo insuportável (e não o é já?).

Visto que, não viverei tempo suficiente para experenciar tudo o que o mundo tem para me oferecer, nunca saberei o que é o melhor do mundo, mas posso destacar o melhor do meu mundo, o melhor que já experenciei até agora.

Não há nada que me faça mais feliz do que o teu sorriso na minha direcção, o silêncio, a ausência de gritos, a ausência de falsidade, a ausência de exigências às quais não posso corresponder... mas melhor que isso, é a presença das pessoas que significam muito para mim, as poucas com quem me identifico; a presença de palavras cheias de significado e de sentido que ficam na memória graças ao seu poder transformador; no fundo, a presença que preenche todas as ausências... mas o melhor do mundo ainda não é isso!
É o sentimento de utilidade que dá sentido à existência; o acreditar que existe uma razão, que há um caminho a seguir, que sou útil aos outros (não de uma forma material, mas na medida em que os ajude a encontrar-se, a construir-se...). O melhor do mundo é ter a plena consciência de que nada do que fazemos é em vão.

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