quarta-feira, setembro 29, 2010

Infelizmente é difícil escolher um problema...

O estado da educação em Portugal é pavoroso. Comecemos pela escola: os alunos são mal educados, não estudam e não têm objectivos de vida. Consequência? São uns frustrados que aparentam ser felizes e, para isso, recorrem ao álcool, às drogas, são agressivos com os colegas e professores. Como é óbvio, estas crianças e jovens não estão bem e precisam de apoio porém, raramente o encontram. Os professores não querem saber ou se se preocupam não têm tempo para acompanhar os alunos. Os pais? Bem, esses dizem que sim a tudo o que os filhos querem, para não arranjarem confusões e, assim, figem estar tudo bem.



Não irei centralizar este problema apenas um pólo uma vez que, tanto a escola como os pais ou encarregados de educação são culpados. Sim, estes são os que maior peso exercem sobre a educação dos jovens mas, estes também se encontram sob a influência de uma sociedade decadente, corrupta, machista, inculta e tantos outros adejectivos de conotação negativa.


À afirmação : « é possível que os jovens sejam bem educados quando os seus pais também o forem». Eu acrescento que, para além de os pais não terem sido bem educados, também não sabem educar. Ou são demasiado premissivos ou demasiado opressores, sendo incapazes de encontrar um ponto de equilíbrio. Outros pensam que o que eles pensam ser melhor, é efectivamente o melhor, e forçam os seus filhos a viverem sonhos de outras pessoas ou impedem que estes concretizem os seus sonhos. Há ainda pais que desmotivam e desvalorizam os seus filhos, descarregando neles as suas frustrações, são demasiado exigentes ou, despreoucupam-se criando défices de atenção e afecto.


A meu ver, urge criar um diálogo sincero entre as escolas e os pais, professores e alunos, pais e filhos. Urge educar os pais e re-educar a sociedade que, estando doente, impede um desenvolvimento saudável e pleno de todos os cidadãos.

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