Eu brincava, corria, saltava pela casa ao som da máquina, toc-toc, toc-toc, era a minha mãe que costurava. Estava calada, concentrada e perdida no seu trabalho e eu, perguntava-me em que é que ela pensava.
Era Inverno, dia escuro, toc-toc, ouço a máquina outra vez.
É nestes momentos que gostava de ser uma dona de casa prendada.
Dá para acreditar que os meus sonhos de criança eram saber cozinhar e costurar?
Falhei.
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