Ler não posso mais,
Escrever é-me impossível
A literatura cusa-me náuseas
De tão bem que mente, brincando comigo
Assim, tão descaramente...
Tento resistir, mais uma vez
Mas há algo intangível
A que chamamos verdade.
Volto a tentar,
Mas o descernimento
Esse, é escravo da vontade.
Se tivesse pensado,
Teria queimado o livro...
Pensei,
Não pensei
E num acto inreflectido, rasquei a página.
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