Todos na mesma dor unidos,
Somos perfeitos a fingir,
De medos e angústias munidos,
Já sem saber para onde ir.
Ah, que tristeza tamanha,
Não sabemos que lhe fazer,
O sofrimento na sua inteireza,
Tem confiança, que esse um dia há-de parecer.
Escondemos o sangue com sol e flores,
Escondemos a verdade ao pintar
A realidade com falsos amores.
E assim enganamos o tempo,
Na vil manhã de Primavera,
Que afinal era noite de Inverno, sem luz,
Sem amor,
Que afinal era treva.
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