Era todos os dias assim, acordava para ir às aulas e distribuía sorrisos aos colegas, amigos e professores.
Espelhava magia por onde passava, tinha sempre uma palavra amiga e um conselho sincero para quem precisa-se. De regresso a cas ia trabalhar e só depois estudava, esforçando-se sempre por fazer feliz quem a rodeava. Mas parecia que ninguém reparava nisso, quando precisavam de um amigo ou quando tinham algum problema recorriam à Tânia. No entanto, nada do que ela fazia era útil ou estava bem feito e quando esta precisava de ajuda todos lhe viravam as costas. Mesmo assim, a Tânia continua amiga de todos, sendo desvalorizada, tendo vontade de chorar ela mantém-se firme e sorri. Até quando é que ela irá aguentar a solidão em que vive?
Quantas Tânias nos rodeiam e não olhamos para elas porque o nosso egoísmo não nos permite?
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