segunda-feira, agosto 30, 2010

literatura

Ler não posso mais,



Escrever é-me impossível


A literatura cusa-me náuseas


De tão bem que mente, brincando comigo


Assim, tão descaramente...


Tento resistir, mais uma vez


Mas há algo intangível


A que chamamos verdade.


Volto a tentar,


Mas o descernimento


Esse, é escravo da vontade.


Se tivesse pensado,


Teria queimado o livro...


Pensei,


Não pensei


E num acto inreflectido, rasquei a página.

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