Deste-me a mão,
E fomos dar a volta ao mundo...
Dei-te o meu coração,
E perdi-me no teu olhar profundo
Perdi-me em cada pedacinho de ti
Sonhei com a felicidade.
Mas quando acordei, estavas junto a mim,
E o sonho era realidade.
O teu sorriso ilumina a escuridão,
É como estrela que brilha, que
Brilha no meu coração.
Tudo em ti é puro como a água da nascente,
Tudo em ti em mim provoca um amor sempre crescente.
Tudo em ti é puro como
A água que corre,
Mas tu vais partir, e há algo em mim que morre.
Não tens sonhos, nem esperança,
Nem amor, nem coragem para lutar.
Já não sabes o que é a verdade, nem
Em quem hás-de acreditar.
Tudo aqui é uma mentira,
Nada passa de uma ilusão.
Não se pode confiar um pouco,
Que logo nos enganam o coração.
Tudo aqui é uma miragem,
Onde a verdade anda perdida.
É preciso ter cuidado, quando
Se encontra a Terra Prometida.
Todos querem subir,
E não ajudam ninguém.
Quando chegarem lá a cima,
Tratar-te-ão com desdém!
Aqui não há amigos,
É um Deus nos acuda.
Já diziam os antigos,
Que ninguém nos ajuda.
Tem cuidado com o mundo,
Não é como tu pensas.
O poço pode ser muito mais fundo,
Quando arranjas desavenças.
Nada esperes de ninguém,
E faz tudo sem nada esperar.
Mesmo assim continua a fazer o bem,
Pois não há melhor do que amar!
Um labirinto,
Uma encruzilhada,
Feita de escolhas,
Onde tudo é nada.
Pode ser assim o caminho,
Podemos passar por outra estrada,
Mas a meta é só uma
E nem todos a encontramos.
Andamos às voltas nesse labirinto
Onde tudo é nada e só sabes
Andar sozinho
Às vezes passamos o ponto, e
Não darmos conta de que chegamos.
Seguimos sem nos olharmos
Sem nada aprender,
Simplesmente existimos,
Não chegamos a viver.
Dás-me a mão,
De repente é dia.
Sorris para mim,
Sentes a minha alegria.
Devagar, devagarinho,
Aprendemos a caminhar,
Juntos, lado a lado
Na imensidão desse mar.
No final de contas, a decisão é tua
Deixas me só, quiz o destino
Que escolhesses a lua.
E sozinha no labirinto,
Reaprendo a viver, mas
Na imensidão da noite,
eu não sei não te querer.
Quimera sim!
Quimera é o teu amor,
Essa mentira que me fez tão feliz,
Que à minha vida deu tanta cor.
Ah, se tu soubesses,
Se tu soubesses como te odeio,
Nesse engando d’alma,
Nesse triste devaneio.
Ah, se tu soubesses,
Se tu sobesses como eu te amei,
Tempos felizes e distantes,
Aos quais não tornarei.
Ah se tu soubesses,
Se tu sobesses como minha alma sofreu,
Ao saber que eras mentira,
Como este coração padeceu...
Ah se tu sobesses,
Se tu sobesses como estes olhos choraram,
Ao perceber que não existias e
Que os elementos do teu ser me abandonaram.
Ah se tu sobesses o tamanho da saudade,
Minha alma para sempre tua, jamais
Poderá almejar à liberdade.