As preferÊncias culturais dos jovens são fortemente influenciadas pelo meio que os rodeia e pelo que o mesmo meio lhes proporciona. A sociedade em que vivemos molda-nos, uniformiza-nos deixando a maioria das pessoas despersonalizadas.
Na verdade, existe facilitismo na informática e no vídeo pois estes não exigem que a pessoa saia de casa e, para além disso, fica mais barato.
Alguns jovens preferem o que a família prefere, evitando desiludi-la; outros têm as mesmas preferências que os amigos, isto porque há uma necessidade de identificação com o outro, integração na sociedade e aceitação. Por norma, temos medo de tudo o que é diferente, a diferença deixa-nos inseguros. A igualdade dá menos trabalho, é mais fácil.
Ora, talvez seja por isso que os valores se encontrem subvertidos pois, infelizmente, são poucos os que arriscam ser fiéis a si mesmos. Talvez seja esta a razão pela qual vivemos numa sociedade deprimida, morta, sem espírito de iniciativa. Pois, não acredito que alguém possa sentir-se livre e ser verdadeiramente feliz vivendo numa mentira, numa luta permanente, estúpida e exaustiva para agradar o outro.
Também os novos modos de comunicar me preocupam. Quando, por exemplo, um amigo nosso nos magoa e pede desculpa por mensagem ou e-mail ou, quando há namoros que começam com uma sms, penso que isto não pode deixar de nos preocupar. Afinal, nada substitui o olhar nos olhos, o toque, o discurso falado pessoalmente ainda que, com toda a timidez e incoerência própria das emoções.
Para concluir, penso que existe um preconceito raletivamente ao livro, ao teatro.., mas não sejamos nós preconceituosos também. Não generalizemos. Há jovens que são excepção a esta cultura de massas.
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