É urgente fazer silêncio, daquele silêncio que dá voz à alma e sentido à existência porque a minha vida e o meu existir só fazem sentido quando a alma canta no silêncio da noite e deixa sem réplica desejos de beleza, sucesso, dinheiro, glória e poder. Sem este silêncio facilmente perdemos o norte, vamos na corrente e damos prioridade a superficialidades. Não, defenitivamente não é isto que eu quero.
Chiu! Eu não te ouço nem quero ouvir!
Esta noite, a alma canta, dança e embala. Faz-se silêncio e até as estrelas ouvem a música que vem cá dentro, a música que não enfeitiça mas que nos inunda de verdade e, é essa verdade que cada um de nós transporta e pela qual é responsável. É essa verdade que mesmo dura ou inconveniente deve ser ouvida, respeitada, sentida e anunciada. Só assim há vida de verdade sem os zuns-zuns que nos enchem a cabeça de excremento e nos confundem, transformando-nos no que, na verdade, não somos.
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