quarta-feira, março 03, 2010

Frei Luís DE Sousa

A personagem da peça que mais me impressionou foi sem dúvida D. Maria de Noronha, a mulher-anjo. Apesar de turbeculosa, esta personagem apresenta um esprírito forte, está sempre a ler, a estudar, a pensar e a perguntar. Quer saber sempre mais e o porquê das coisas




Nesta peça, D. Maria, é das poucas personagem sem mácula, culpa ou pecado, é uma menina sonhadora, inocente, curiosa, inteligente, astuta e audaz.


D. Maria tem vontade de mudar o mundo perante as injustiças, o que mostra sensatez e adultez e, também, no seu monólogo final, desafia as leis morais e sociais, pedindo a seus pais que mintam, acusando e questionando a Igreja e a religião «oh espectros fatais!», questionando até se seria essa a vontade de Deus, e o próprio Deus, «que Deus é esse, que me vem dizer que estes não são os meus pais?», deixando a todos sem réplica.


Perante esta personagem tão singular, aquele espírito, aquela força de carácter, razão, maturidade e pureza, também eu fiquei sem réplica.

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