quarta-feira, fevereiro 03, 2010

Deserto

«Na verdade, o deserto não existe: se tudo à sua volta deixa de existir e de ter sentido, só resta o nada. E o nada é o nada, conforme se olha, é a ausência de tudo, ou, pelo contrário, o absoluto. Não há cidades, não há mar, não há rios, não há sequer àrvores ou animais. Não há música, nem ruído, nem som algum, excepto o do vento de areia que se vai levantando aos poucos – e esse é assustador.»


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