terça-feira, maio 03, 2011

Amo-te

O olhar por vezes oculta segredos sombrios que perfuram o coração, que fazem sangrar internamente... É uma morte lenta, dolorosa, invisível, imperceptível... só quem ama pode vê-la, só quem ama pode senti-la... Só tu podes ver-me por dentro, olhar-me e ver-me tal como sou.... És a única pessoa que me aceita e que sabe que sou um ser humano e nada mais que isso, um ser humano.
 És a única pessoa que não me exige perfeição e que tenta compreender o porquê das minha dúvidas e incertezas, o porquê dos meus erros...
És único. Nunca conheci ninguém assim e isso assusta-me...
Assusta-me esta mudança que se deu em mim desde que nos conhecemos.
Assusta-me gostar tanto de ti e não poder evitar que tu sofras.
Assusta-me a possibilidade de te perder.

Se tu soubesses como me sinto quando caminhas na minha direcção,
quando olhas para mim e sorris.
Quando nos abraçamos
Quando nos entreolhamos
Quando me dás a tua mão e me tocas
Quando me beijas...
Nestes momentos o tempo pára e eu vôo para uma outra dimensão. É como se o mundo nos envolvesse numa redoma parasidíaca de sons, cheiros e cores e o resto deixasse de existir. Mas depois dessa sensação só existes tu e, quando o olhar nos aproxima ainda mais, já só existimos nós.
Não há mais nada.
Quando estou contigo, o mundo é perfeito, as pessoas têm bom coração, não existe fome, nem guerra, nem morte...
Quando nos olhamos nos olhos, o meu corpo vibra, o meu coração dispara e eu sinto que te amo.
Quando me abraças e dizes: «Adoro-te», eu sinto-me grande e pequenina ao mesmo tempo e tenho vontade de ser sempre criança para que tu me protejas e não deixes nunca de me abraçar.
Quando falas dos teus sonhos, eu tenho vontade de ficar ali para sempre, a ouvir-te e a olhar para ti, para o brilho do teu olhar, para a tua boca sorridente...
Quando estamos juntos, sinto que posso ficar ali para sempre. E tenho vontade de ficar ali para sempre, ao teu lado.

Faça o que fizer, diga o que disser, aconteça o que acontecer, eu amo-te. E se tu pudesses saber o que sinto, nunca irias duvidar.

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